sábado, 10 de setembro de 2011

Brincando de maneira sustentável

Agora pela manhã, navegando pela net, li uma matéria bem interessante que gostaria de compartilhar com vocês. Chama-se: "Para brincar de um jeito mais sustentável" e está aqui. A matéria começa contando a história de uma loja recém-inaugurada que atende aos mercados de São Paulo e Alphaville, a Joanninha, e que não vende brinquedos, só os aluga:
"Às vésperas de uma viagem a Paris, no ano passado, a publicitária Alessandra Piu Sevzatian pesquisava, pela internet, lojas de brinquedos na cidade que pudesse visitar com sua filha de quatro anos. Deparou-se com uma loja diferente que, ao invés de vender produtos, os alugava. “Achei a ideia fantástica e quando voltei das férias comecei a pesquisar sobre o assunto já que queria sair do meio publicitário”, conta. A ideia interessou não só a ela, mas também a Anna Fauaz, sua então colega de trabalho em uma produtora de conteúdo digital. Hoje, as duas são sócias da Joanninha*, loja virtual de aluguel de brinquedos, lançada há dois meses. “O principal foco da Joanninha é que você não precisa ter o brinquedo para participar da brincadeira. Sustentabilidade começa nesse ponto. Não valorizar o produto, mas sim a brincadeira”, afirma Piu, como Alessandra é mais conhecida."
A matéria segue abordando:
"Quem tem filho, sabe que, na infância, geralmente, as crianças enjoam rápido de qualquer brinquedo. Para os pais, além do peso no bolso, fica o desafio de evitar o acúmulo de tantos produtos e driblar o impulso consumista das crianças. Então, por que não incentivar a troca e a prática do consumo compartilhado? Isso pode ser feito, inclusive, entre irmãos, primos e amigos. Ou aderir ao sistema de aluguel de lojas com a Joanninha. Afinal, mais importante do que o objeto é o momento da diversão e tudo o que ele desperta, não?" 
 Achei muito interessante a ideia, não só pela proposta em si que, pelo que compreendi, funciona como uma espécie de brinquedoteca virtual, mas principalmente pela mudança de foco que ela propõe: o legal não é ter mas compartilhar. E melhor do que ter um é ter acesso a vários. Temos dado muito valor ao poder de compra das pessoas e temos transmitido este valor aos nossos filhos, mesmo que inconscientemente, como se quem pode comprar mais fosse de alguma forma superior e mais feliz do que quem não pode. E trabalha também a responsabilidade da criança através do compromisso de conservar o brinquedo devolvendo-o limpo e em bom estado após o período de empréstimo. Maiores detalhes sobre o funcionamento e regras da Joanninha veja aqui, na página da loja.

Gostaria de aproveitar para falar que na creche onde sou diretora temos uma brinquedoteca que construímos e montamos com o patrocínio da Petrobras através da seleção pública regional do Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania.O Projeto "Brinquedoteca na Creche" foi elaborado por mim  e sua história pode ser lida e seu desenvolvimento acompanhado no blog que criei para isso.

Cada oportunidade de ampliar nossa compreensão e transformar nossos valores deve ser aproveitada por nós e pelos nossos como forma de vivermos melhor! Bjs.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ele faz dois anos hoje

E quem ganhou o presente fomos nós. Se você tem, ou conhece quem tenha, um Whippet você sabe do que estou falando. Ele é o nosso presente! Todos os dias agradecemos a Deus a bênção que ele nos proporcionou nos permitindo te-lo como parte de nossa família.










domingo, 4 de setembro de 2011

Coisas de minha infância

Quando estava no primário, hoje fundamental I, na hora do recreio, eu gostava de mascar chiclete. Na escola que eu estudava tinha duas máquinas destas que postei aí embaixo próximo a cantina. Só que elas ficavam presas a pedestais vermelhos aparafusados ao chão. Uma tinha chicletes e outra amendoim japonês. Para conseguir uma pequena porção de um ou de outro era só introduzir uma moeda (já não me lembro o valor; só sei que eram cruzeiros, ou melhor, centavos de cruzeiros) e girar uma borboleta, que a porção caía portinhola abaixo. A mão tinha que ficar posicionada sob a portinhola pra recolher o que vinha decendo. Era divertido. Talvez mais divertido do que propriamente gostoso.


Nesta cantina também tinha Grapete. Ah, eu adorava Grapete!


Era um refrigerante sabor uva. Tinha o Crush também que era de laranja, mas eu gostava mesmo de Grapete.

Também tinha chiclete Plets que era gostoso, macio... A embalagem não era assim nesta época, mas não encontrei uma foto que mostrasse como era. Vinha com duas unidades. 

E c hiclete Adam's tradicional. Em embalagem com duas unidades. Os sabores eram estes mesmo: tuti-fruti, menta e menta verde.


Mais tarde lembro-me de ter caixas maiores, talvez com doze unidades, e o sabor sortido, acho que de frutas. Era gostoso.


Ah, e quem lembra do azedinho-doce? Eu adorava! Era de morango. Este eu comprava na lanchonete da esquina de casa (BB Lanches). Só de lembrar me dá aquela sensação que a gente tem quando come algo azedinho e a boca enche de saliva.


Tinha também o Mini Chicletes... Ia colocando aos poucos na boca até acabar tudo...


E os drops da época? Dulcora Misto.
Sugus.


Frutela.


Balas Kleps. Engraçado que não me lembro bem do gosto, mas da embalagem... A gente comprava em tiras.Bem legal!


Balas Soft. Quantas escorregaram minha goela abaixo?! Doía, porque ela era circular. Mas eu amava!


A Paulistinha era mais azedinha e não escorregava. Compridinha e retangular.


Bala Boneco e Toffe de chocolate eram as campeãs de venda da cantina da escola. A Toffe era de caramelo dentro e chocolate fora. Era cara e boa!



Outro dia comprei uma caixa de Mentex para relembrar os velhos tempos.


Cigarrinhos de chocolate. Ah, o melhor era imitar quem fumava e se deliciar. Coisas daquela época. Hoje ninguém compraria pros filhos!


Chocolate que eu gostava era o Kri. 


E Batom? Este é sucesso ainda hoje.


Paçoca era coisa boa!


Zorro e Guarda-chuva de chocolate...

Deditos. Palitinhos de biscoito cobertos de chocolate. Hum...Era bom!


Em casa e na casa da minha vizinha e melhor amiga (bons tempos), tinha:

Das balas Sonksen, as minhas favoritas (lembro do cheiro delas ainda hoje) eram as azedinhas e as de cevada! A lata da de cevada era avermelhada.
 Mas nada me animava mais do que esta lata aí embaixo. (Azedinhas sempre foram as minhas favoritas). Tinha que controlar minha gula para não comer a lata toda! Azedinhas sortidas Neugebauer. Eram listradas de branco e mais uma cor. Maiores que as Sonksen. Lembro delas meio grudadas. Devia ser o calor do Rio...

Tinha esta bala aí de baixo também. Não me lembro o nome, só o gosto (rsrsrs). Eram vendidas em vidros. Tinha também umas que tinham o formato de gomos, como os de tangerina. Eu amava!


E os caramelos sortidos da D'Angelo? Tinha na casa da minha avó. Grudava no dente que só. Era difícil de tirar. Eles eram grandes pra minha boca. Tinham sabor de goiaba, doce de leite, e chocolate. (Não achei foto, mas eram parecidos com estes, só que mais brilhantes). Pra quem não sabe o D'Angelo ainda existe e fica em Petrópolis.

Bala Juquinha era uma praga, tinha em todos os lugares.


Na época de Cosme e Damião os saquinhos de doces vinham recheados de:



Doces de copinho.


Maria-mole. Branca e de coco queimado.




Sorvete "quente" (de maria-mole).




Suspirão.


Mariola. Pra quem não sabe é um doce de banana em barrinha. Tinha também no baleiro que vendia guloseimas na porta da escola. O gostoso da Mariola é que ela não tinha uma camada de açúcar por fora. Não era doce demais. Uma delícia!

Pirulito de açúcar queimado em forma de chupeta. Do verde eu nunca vi.



Agora minha bala favorita de todos os tempos! Azeda, claro! A de tamarindo da Marllon! A-M-O! Essa era a minha bala de todos os dias. Comia até a boca ficar doendo.


Doce de Abóbora.


Frumelo. Hum...Era impossível comer uma só. (Gente, estou me dando conta da minha gulodisse! Meu passado me condena!)


O cardápio da praia era biscoito de polvilho Globo. Eu gostava mais do doce.


E limonada. Eu não gostava de mate. Muita gente pedia para misturar mate com limão. Era o Vicente que na época carregava este peso todo, sempre simpático, cantando, usando chapéu mexicano. Saudades.


E, naquela época, nós ganhávamos muita coisa boa de presente do nosso bisavô Adam, do nosso tio avô Fred, do avô Curt e cia. Tudo da Kopenhagen.

Vovô Adam trazia Lajotinhas, originalmente pischinger (wafer com chocolate), tio Fred trazia sempre balas de frutas (elas eram grandes, mal cabiam em minha boca), e vovô Curt trazia balas de leite, que eram as minhas preferidas) durinhas por fora e bem molinhas por dentro.


Mamãe comprava Nhá Benta. 


Papai me dava de presente de aniversário bombons de cereja com licor. 
Hum, estes eu ainda ganho de meu marido.

Vovô Sobral comprava pastilhas de chocolate cobertas com confeito para o Natal. Éramos quinze netos. Todos desejosos de apreciar o sabor das pastilhas. Dá pra imaginar a quantidade que ele comprava?! Nossos natais eram os melhores do mundo! 

É, posso dizer que tive uma infância bem doce. É ou não é?! (rsrsrs)