sábado, 4 de agosto de 2012

Amai, amai e amai...

E se vós amais somente aos que vos amam, que merecimento tereis?
Pois é...Bom parar e refletir.
Não há mesmo mérito algum em amar quem é doce e fácil de se amar. A este, qualquer um ama. Não é?

"(...) A ternura pressupõe confiança. Ora, não se pode ter confiança naquele que se sabe que nos quer mal.(...) Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não podem haver impulsos de simpatia existentes entre aquelas que comungam dos mesmos pensamentos. Não se pode, enfim, ter a mesma satisfação ao encontrar um inimigo, que se tem com um amigo."

A diferença de sensações que experimentamos quando encontramos um amigo ou um inimigo dá-se através de leis da física, seja pela assimilação ou repulsão de fluidos: " O pensamento malévolo emite uma corrente fluídica que causa penosa impressão; o pensamento benévolo envolve-nos num eflúvio agradável. Daí a diferença de sensações que se experimenta, à aproximação de um inimigo ou de um amigo."

(Entenda-se por inimigo aquela pessoa cuja presença nos causa algum incômodo, alguma antipatia ou mesmo profunda aversão ou raiva).

"Amar aos inimigos, não é pois ter por eles uma afeição que não é natural, uma vez que o contato de um inimigo faz bater o coração de maneira inteiramente diversa que o de um amigo. Mas é não lhes ter ódio, nem rancor, ou desejo de vingança. É perdoá-los sem segunda intenção e incondicionalmente, pelo mal que nos fizeram. É não opor nenhum obstáculo à reconciliação. É desejar-lhes o bem em vez do mal. É alegrar-nos ao invés de aborrecer-nos com o bem que os atinge. É estender-lhes a mão prestativa em caso de necessidade.É abster-nos, por atos e palavras, de tudo que possa prejudicá-los. É, enfim, pagar-lhes em tudo o mal com o bem, sem a intenção de humilhá-los."
Assim estaremos cumprindo a nossa parte. 


Beijos!

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